expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Cap. 10 Algumas coisas nunca mudam, não é mesmo?!


Sorri com o que ela disse. E assim se passaram algumas horas, não consegui dormi. Já a (seu apelido)... só faltava babar. A dona Ana saiu, para comprar um lanche pra mim. Mas bem que eu estava aproveitando aquele momento. Levei minha mão até seu cabelo e comecei a fazer carinho, e/ou enrolar seus fios em meu dedo. Passei minha mão por seu ombro e vi que ela se arrepiou. A pessoa pode se arrepiar quando dorme? Acho que sim! Só sei que em poucos segundos ela acordou. Levantou sua cabeça de meu colo e me olhou. Me olhou triste, digamos assim.

Justin. O que foi pequena?- falei acariciando seu rosto.

Vc. – vi um meio sorriso brotar em seu rosto- a quanto tempo  eu não ouço vc me chamar assim?

Justin. Desde que terminamos?!- ela me olhou triste e se levantou.- anh, desculpa.

Vc. Vc não tem que se desculpar, justin. Fui eu quem errou. Eu, eu e eu. Tudo eu. – ela estava andando de um lado pro outro, e sua voz era de choro. Me levantei e fui até ela.- não. Não vem aqui. – ela se afastou.- Não percebeu? Quem tem problemas sou eu.

Justin. Para com isso.- me aproximei novamente e ela abaixou a cabeça.- não chora, nem tudo é culpa sua. O nosso término foi culpa de nós dois.

Vc. Não é só isso! não é só vc, não é ninguém o... problema sou eu. Apenas eu.- ela se jogou no chão e começou a chorar mais ainda. Aquilo me partia o coração, não sei o que fazer.

Justin. Pequena, olha pra mim.- ela olhou- não chore pelo passado.

Vc. Mas é o meu presente.

Justin. Como assim?- me sentei ao teu lado.

Vc. Vc não entenderia.

Justin. Então me explica.

Vc. Não! Vc e nem ninguém entenderia.

Justin. Entendi.- ela riu sem humor- ó vou fazer uma coisa que eu fazia quando ainda éramos namorados.- ela me olhou por um breve segundo e sorriu torto, ah aquele sorriso lindo dela.- vou contar uma piada... Um homem chega na balada e encontra uma mulher e então dá um garfo a ela. E ela pergunta: para quê o garfo, e ele responde: é por que eu to dando sopa, e ela diz: mas sopa se come de colher, e ele responde: é que eu sou difícil...

Vc. Idiota!

Justin. -Porque o louco ficou feliz quando montou o quebra-cabeças em 6 meses? Por que na caixa estava escrito: de 4 a 6 anos.

Vc. Justin suas piadas não fazem muito sentido.- riu e me olhou- obrigada.

Justin. Pq?

Vc. Por existir, por ser meu amigo, e por estar aqui comigo.

Justin. Algumas coisas nunca mudam, não é mesmo?!- me levantei e estiquei a mão a ela que pegou, eu a puxei.

Vc. Sim, nunca mudam.

Ana. ah vc acordou filha!- ela falou chegando com uma bandeja.

Vc. Mãe que horas são?

Ana. Uhm, deixe-me ver.- ela colocou a bandeja em cima de uma mesa e olhou em seu relógio de pulso.- 03:18.

Vc. Justin, - a olhei- sua mãe.

Justin. Oh, é mesmo. Vou ligar pra ela. – disse pegando meu celular no bolso de minha calça.

Vc. Juss, pode ir pra casa.

Justin. Não que isso. eu fico sem nenhum problema.- sai da sala, fui pra fora do hospital e liguei.

Ligação on*

Pattie. Justin? É vc filho?
Justin. Sim mãe! Descul...- ela me interrompeu
Pattie. Onde vc ta menino? Tava tão preucupada.
Justin. To no hospital.
Pattie. Ai meu Deus, o que aconteceu?
Justin. Eu to bem, lembra do pai da (seu nome)?
Pattie. Um pouco, continue.
Justin. Então mãe, ele esta com câncer.
Pattie. Sério? Meu Deus. Quer que eu vá pra i?
Justin. Não mãezinha. Vai dormir. Te mando noticias de tarde.
Pattie. Okay, se cuida.
Justin. Ta, te amo mãe.
Pattie. Tbm filho.- desliguei

Ligação off*

Coloquei novamente o celular no bolso de minha calça e olhei a rua. Estava vazia e fria, entrei de volta pro hospital. Mas antes preenchi aquele documento que a enfermeira tinha pedido, mais cedo. Terminei e entreguei a ela. Subi até o andar do quarto do senhor David, claro, de escada. Cheguei e fui até a sala de espera. Mal tinha entrado quando reparei que (seu nome) não estava lá, nem a dona Ana. Olhei em volta e vi que (seu nome) estava conversando com o médico. Conversando não, discutindo. Cheguei mais perto.

Justin. (seu nome)- ela me olhou.

Vc. Ai justin que bom que você chegou. Esse cara ta maluco.

Justin. O que ele disse?

Vc. Pra mim reunir minha família, porque meu pai não vai resistir. Tu ta doente ou o que? É você que tem 
problema.

Medico. Se acalma.- ele fez sinal pra um enfermeiro- venha aqui rapaz, - ele me chamou e falou- olha, 
acalma ela se não vou mandar sedá-la.

Justin. O senhor não teria coragem.- o olhei incrédulo- olha pelo que ela está passando.

Vc. OLHA AQUI. EU QUERO VER O MEU PAI E É AGORA!- ela gritou batendo a mão no balcão, fazendo uma enfermeira que passava se assustar.

Medico. Já chega. – ele pegou uma injeção e caminhou até ela.

Justin. Não, (seu apelido) calma.- tentei caminhar até ela, mas um enfermeiro esbarrou em mim e eu cai no chão. – ai- me levantei e quando eu olhei pra (seu apelido) ela estava apoiada no ombro do médico.- da ela aqui.- a peguei no colo.

Ana. Oh céus, o que ela fez. Não posso ir no banheiro.- ela disse chegando até nós.

Justin. Ah o médico sedou ela, porque a mocinha aqui estava gritando. Vou levá-la pra casa.

Ana. Justin, não sei quando eu vou voltar pra casa. Então tome conta dela por mim.

Justin. Pode deixar. Só me ajuda no elevador?

Ana. Claro- caminhamos até o elevador, o mesmo chegou eu entrei e ela apertou o térreo. Dei tchau e a porta se fechou. 

Se abriu de novo e agora estava no térreo. Caminhei com ela até meu carro. Abri a porta de trás com dificuldade, deitei ela lá, fechei a porta e dei a volta pro do motorista. Dei partida e fomos pra casa da (seu apelido). Cheguei rápido, de madrugada não tem transito. Sai do carro e peguei a (seu nome) no colo novamente. Entrei, e subi com ela até seu quarto. A deitei na cama, tirei seu sapato, e fiz carinho em seu rosto. Me deitei ao seu lado, e dormi.

Acordei e ela ainda dormia. Desci até a cozinha. tomei meu café da manha e olhei no relógio. 11:38 e essa menina não acorda. Fui pra sala, liguei a TV e fiquei assistindo o basquete, até que....

Justin off*

Vc on*

Sai da sala com minha mãe, fomos pra sala de espera. Vimos um médico entrando no quarto junto com uma enfermeira. Fiquei um pouco nervosa. Será que aconteceu algo? Logo depois o juss veio até nós. Perguntei se estava tudo bem e ele disse que meu pai tava fazendo exame. Ele não quis me deixar entrar então me puxou pro seu colo, onde eu dormi. Ele sabe fazer um cafuné gostoso. Acordei com uma sensação agradável em meu corpo. Quase como uma sensação que eu já senti. Levantei minha cabeça de seu colo e olhei pro juss. Me lembrei que meu pai pode morrer. Fiquei deprê.

Justin. O que foi pequena?- falou acariciando meu rosto.

Vc. – sorri- a quanto tempo  eu não ouço vc me chamar assim?

Justin. Desde que terminamos?!- o olhei triste e me levantou. A culpa do nosso relacionamento ter acabado foi minha- anh, desculpa.

Vc. Vc não tem que se desculpar, justin. Fui eu quem errou. Eu, eu e eu. Tudo eu. – eu estav andando de um lado pro outro.- não. Não vem aqui. – me afastei dele, que vinha em minha direção. -Não percebeu? Quem tem problemas sou eu.

Justin. Para com isso.- se aproximou novamente eu abaixei a cabeça.- não chora, nem tudo é culpa sua. O nosso término foi culpa de nós dois.

Vc. Não é só isso! não é só vc, não é ninguém o... problema sou eu. Apenas eu.- me joguei no chão e comecei a chorar mais ainda. Ninguém pode me entender.

Justin. Pequena, olha pra mim.- olhei- não chore pelo passado.

Vc. Mas é o meu presente.

Justin. Como assim?- se sentou ao meu lado.

Vc. Vc não entenderia.

Justin. Então me explica.

Vc. Não! Vc e nem ninguém entenderia.

Justin. Entendi.- riu sem humor- ó vou fazer uma coisa que eu fazia quando ainda éramos namorados.- o que será? A pq eu tenho que ser tão pervertida? .-vou contar uma piada...- é ele me contou umas piadas, idiotas e sem sem sentido. lembro quando ele fazia isso.

pedi pra ele ir ligar pra pattie, e assim ele fez. digo, foi fazer...

Ana. Filha eu vou no banheiro ta?

Vc. Ta.- ela saiu e eu fui logo atrás. Avistei o médico que cuida do meu pai. Fui falar com ele.- ola doutor. 
Posso ver meu pai?

Médico. Não senhorita. E por favor reúna sua família... ela não vai agüentar muito tempo- o que esse louco ta falando?

Vc. Ta idiota ou o que meu senhor? Meu pai vai sair bem daqui. Eu em. vai jogar praga em outro.

Médico. Não fale assim. Eu quero o melhor pros meus pacientes.

Vc. Então faça do impossível pra salvar meu pai.

Médico. O caso do seu pai é complicado. Sua mãe me disse que ele veio procurar tratamento agora. Já esta 
na fase final.

Vc. Faça voltar pra inicial.- falei obvia.

Médico. O que eu quero dizer é que... o câncer já se espalhou por todos os órgãos do seu pai.

Vc. Olha aqui tio – falei que nem aquelas meninas que dançam funk. (narradora. Nada contra) – se meu pai 
não sair daqui vivo, eu juro, eu jur...- alguém me chamou

Justin. (seu nome)- o olhei

Vc. Ai justin que bom que você chegou. Esse cara ta maluco.

Justin. O que ele disse?

Vc. Pra mim reunir minha família, porque meu pai não vai resistir. Tu ta doente ou o que? É você que tem problema. – falei com o medico agora.

Medico. Se acalma.- ele fez sinal pra um enfermeiro- venha aqui rapaz, - ele chamou o juss e falou alguma coisa que eu não consegui ouvir, me afastei deles e fui até um balcão.

Justin. O senhor não teria coragem. Olha pelo que ela está passando.

Vc. OLHA AQUI. EU QUERO VER O MEU PAI E É AGORA!- gritei batendo a mão no balcão, fazendo uma enfermeira que passava se assustar.

Medico. Já chega. – ele pegou uma injeção e caminhou até onde eu estava.

Justin. Não, (seu apelido) calma.- tentei olhar pro juss, mas alguma coisa me picou. E eu fiquei meio zonza. 
Me encostei em alguém. Ainda com os olhos embaçados, senti outro alguém me pegar no colo. E aquele cheiro de baunilha era inconfundível. Era o juss. Meu juss. Opa, to zonza então ignorem.

Sonho on*

Eu estava num campo florido, um lugar lindo e calmo.






 Eu estava feliz. E alguém me puxou. Estava um por do sol incrível. A pessoa caiu por cima de mim. Vi que era o justin. Passei as mãos por seu cabelo, a luz do sol dava uma cor diferente ao seus fios de cabelo loiro e os seus olhos cor de mel estavam mais claros e convidativos que o normal. Ele sorriu e eu tbm.

Justin. Eu te amo.

Vc. Eu tbm. – ele passou sua mão pela minha bochecha e uma coisa me chamou atenção. O 
justin estava com um anel no dedo anelar.

Olhei pra minha mão esquerda e vi uma aliança. Me levantei, empurrando o juss. Tirei o anel e 
olhei dentro. Estava escrito never.

Vc. Como assim nunca?- olhei pra trás a procura do justin. Mas encontrei coisa pior.

Encontrei um cemitério. E como se isso realmente não fosse o pior... minha família e amigos estavam lá. Levando um caixão. E eu surgi naquela multidão familiar. Como eu posso estar aqui e estar lá? Segui eles. Tentei falar mais não saia palavra alguma de minha boca. Vi que eles enterravam meu... meu pai. MEU PAI NÃO MORREU, ELE NÃO VAI MORRER. Imagens do meu passado se puseram sobre mim. Imagens minha e do justin, minha e do meu pai. Minhas lembranças felizes. Acabou que começou a chover. E aos poucos as lembranças se passaram e quem estava ali desapareceu. E me vi sozinha, no escuro.

Vc. Não, pq? POR QUE? POR QUE?- cai naquele chão sujo, e deixei com que meu desespero fosse à tona. Senti algo, ou alguém tocar meu ombro. Quando fui olhar pra trás...

Sonho off*

Acordei desesperada, o... o... que... estava acontecendo comigo?

Vc. JUSTIN- gritei até sentir um arranhão em minha garganta, mas continuei a gritar- JUSTIN, 
JUSTIN POR FAVOR- senti lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Ele chegou e me abraçou.

Justin. O que foi (seu apelido)? – eu não queria me separar do seu abraço.-fala pra mim.

Vc. – me separei rapidamente do abraço e pedi- não me abandone. Promete que nunca vai me abandonar?

Justin. Prometo. Agora por favor me fale o que houve.

Vc. Não quero. Só... me abrace.- assim ele fez. depois de um tempo abraçados escutamos um ronco. Quero dizer o ronco de minha barriga- to com fome.

Justin. Vem.- desci com ele até a cozinha.- bom, é melhor vc preparar alguma coisa pra comer. Eu não sei cozinhar.

Vc. Ta- sorri- vou fazer macarronada, ta?

Justin. Ta. Mas, cadê sua empregada?

Vc. Eu dei uns dias de folga pra ela.- comecei a preparar a macarronada.

                                                          
                                                                           *   *   *


Terminei, comemos e eu lavei a louça. O juss secou e eu guardei. Terminei de arrumar a cozinha e subi. Precisava tomar um banho. Entrei no meu banheiro e tomei um banho de banheira. Demorei bastante no banho, terminei e me enrolei na toalha. Sai do banheiro e vi que tinha uma mensagem no meu celular. Li era do Simon. Ele pediu pra que eu fosse até sua casa. Então me troquei rapidamente.



 .
Desci, justin estava sentado no sofá, olhando pro nada.

Vc. Juss.- ele me olhou- vou na casa do Simon, ta?

Justin. Não, eu vou com vc.- ele se levantou-

Vc. Juss, se vc vai mesmo cuidar de mim então vá pegar roupa na sua casa. Quero ver meu pai depois. Eu te ligo avisando onde estou.

Justin. Ta.

Saímos juntos. Ele no carro dele e eu no meu. Dirigi rapidamente até a casa de Simon. Cheguei lá e o portão se abriu. Adentrei a casa, estacionei o carro e desci do mesmo. Caminhei até a entrada. Toquei a campainha e a empregada abriu. Ela mandou eu ir até o escritório dele. Cheguei no mesmo e bati na porta, ele mandou eu entrar. Abri a porta e ele estava sentado em seu sofá, que ficava no canto da sala. Me sentei no de frente pra ele.

Vc. Então Simon, o que vc quer...- ele me interrompeu

Simon. O que vc acha de fazer um filme?

Vc. Anh? Tipo um filme? Uma participação pequena ou ...- novamente ele me interrompeu, caraka o pessoal ama me interromper

Simon. Protagonista!

Vc. Sério?- sorri

Simon. Sim.

Vc. Qual o nome do filme?

Simon.  Pitch Perfect. Depois a gente fala sobre isso. Quero saber como vc ta? Fiquei 
sabendo do seu pai. Na verdade todos já sabem.

Vc. Ah, eu to confiante que ele saia de lá. Ele vai sair eu sei que vai.

Simon. E o tratamento?

Vc. O médico é maluco. Disse que meu pai ta no estagio final. Piradão o cara.

Simon. Claro, é sim.- ele olhou pra baixo.- bom, vc e o justin tem algo?

Vc. Por que a pergunta?

Simon. Tão comentando... viram vcs dois correndo pra entrada do hospital de mãos dadas.

Vc. Somos apenas amigos- falei- só e apenas bons amigos- falei mais baixo que o normal. Talvez, seja por conta do sonho, digo pesadelo, que tive. Ainda to assustada.- Simon, eu vou pro hospital, tenho que visitar meu pai.- me levantei e ele tbm

Simon. Mande um oi. Espero que ele saia dessa. Qualquer coisa me avise. E uma dica comunique seus fãs.- assenti e sai.

         
*     *     *


Tinha acabado de entrar no hospital, quando fui surpreendida por um abraço.




MENINAS, DESCULPEM A DEMORA. TAVA MAL. AINDA TO, MAS CONSEGUI POSTAR O 10. ESPERO QUE TENHAM GOSTADO. E GENTE NÃO CUSTA NADA DEIXAR UM COMENTÁRIO, NEM PRECISA SER GRANDE. UMA OU DUAS PALAVRAS JÁ ME DEIXAM MUITO FELIZ. EU ME ESFORÇO PRA ESCREVER, IMAGINAR O MELHOR, E NÃO RECEBO NENHUM COMENTÁRIO. BEIJOS, DIVULGUEM A IB.
Fêh!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Cap. 9 prometo


Vc off*

Justin on*

Assim que o carro deu partida sorri, ela voltou. Não pra mim, somos amigos agora. Não é mesmo?! Sim ou claro? Caminhei até meu carro, não era sério essa coisa de todo mundo sair. Quer dizer... se é eu não sei! Só queria ela mais perto de mim. Dei partida e cheguei em casa. Jantei com minha mãe e subi pro meu quarto. Amanha tenho que dar uma entrevista. Fui pro banheiro e tomei um banho digno. Sai e coloquei uma cueca. Apaguei a luz e me deitei na cama. Fechei os olhos e dormi, facilmente confesso.
Acordei assustado. Minha mãe me encarava. Levantei e corri pro banheiro. Tomei meu banho rápido, tenho entrevista. Terminei e me enrolei na toalha. Sai do banheiro e dei de cara com a minha mãe.

Justin. Mãe da licença. – falei indo pro meu closet.

Pattie. Mas justin eu já te vi pelado.- a olhei

Justin. Mãe, os tempos mudam, a pessoa cresce e ELE tbm cresce. – a empurrei pra fora do meu quarto.- mães!

Me arrumei...





E desci. Scooter estava na sala conversando com a minha mãe. Corri pra cozinha e comi sucrilhos. Terminei de comer e fui escovar o dente. Voltei e fomos pra entrevista, fomos no carro do Scooter. Era mais ou menos, 12:15.

Scooter. Justin, - o olhei- pensou no que falar?

Justin. Não, apenas falarei a verdade. – ele assentiu.

Chegamos e eu desci do carro, era no programa da Ellen. Fiquei na parte de trás e depois de alguns minutos começou.

Ellen. Boa tarde a todos, hoje temos aqui Selena Gomez e Justin Bieber. Pelo que vcs sabem, Selena deu uma entrevista falando que justin tinha terminado com ela por causa de outra. Mas scooter, empresário de justin, nega. E agora vamos tira as conclusões.- ela fez uma pausa- entre agora justin bieber.- respirei fundo e entrei.

Justin. Ola.- acenei pro publico- oi Ellen- dei um beijo em sua bochecha.

Ellen. E ai justin? Como vai a carreira?- ela sorriu

Justin. Bem, vai muito bem.- retribui o sorriso.

Ellen. Vamos convidar Selena pra entrar. – ela entrou, comprimentou a ellen, se sentou ao meu lado e sorriu sínica.- tudo bem com vc Selena?

Selena. Ah... sin, né?!- abaixou a cabeça.

Ellen. Vamos lá. Vcs terminaram?

Justin. Sim!

Ellen. Mas, qual foi a causa?

Justin. Falta de am...- Selena me interrompeu

Selena. Ele tem outra.

Ellen. Quem é ela, justin?

Justin. Ninguém não tem ninguém. Terminamos por falta de amor!

Selena. Vc viu as fotos que ele levou aquela brasileirinha até o carro, depois do show do jaden?

Apenas coloquei a mão na testa e ri.

Justin. Selena, para. Eu apenas levei ela e um amigo até o carro! Não temos nada.

Ellen. Mas já tiveram.

Justin. Sim, mas não durou nada. Quer dizer... já tínhamos um caso mas não falamos pra mídia.

Ellen. Mas e quando ela contou pra todo mundo?

Justin. Não gostei, ela não me comunicou que faria isso e...- percebi que estava falando de mais.- mas isso 
não vem ao caso. To aqui pra falar, que EU NÃO AMO MAIS VC, SELENA- falei olhando pra Selena.

Selena. Como pode dizer isso? Ta vendo Ellen?! Ele ta com aquela brasileira e me largou.

Ellen. Bom...- ela deixou a frase solta e eu falei

Justin. Selena, minha querida. Desiste, não vamos ter mais nada. Vc é diferente dela, ninguém é igual. Mas eu não to com a (seunome)!

Selena. Com toda certeza eu não sou igual a ela. Mas vc deve muita coisa à mim.- ela meio que sorriu






Justin. O que por exemplo?

Selena. Bom... – ela não sabia muito bem o que falar.

Ellen. Selena. Acho que já sabemos a verdade.

Selena. Que é?

Ellen. Acabou o amor!... bom esse foi o nosso programa de hoje. Até mais gente.- o programa acabou e eu sai andando.

Scooter. Muito bem justin.- fez toque

Justin. Vamos?

Scooter. Vamos.

Fomos até o carro, ele deu partida e me deixou em casa. Minha mãe tinha acabado de desligar a TV assim que eu entrei.

Pattie. Querido, que coisa da Selena né?!

Justin. É, mãe to com fome.

Pattie. Vem...- ela me puxou pra cozinha. Comemos e eu subi pro meu quarto.

 Fiquei lá até de noite, minha mãe me chamou e eu desci até a escada.

Justin. O que foi?

Pattie. Vai comer alguma coisa menino.

Justin. Não quero mãe. Viu meu celular?

Pattie. Não, querido.

Justin. Ta- comecei a subir. Ouvi o barulho do meu toque, deve ta lá em cima .

Pattie. JUSTIN...- voltei a sala.- alguém quer falar com vc.- peguei o meu celular de sua mão e atendi.

Ligação on*

Justin. Alo?... alo?... alo?- será que caiu a ligação? eu pensei

Vc. Anh, juss...- reconheci aquela voz

Justin. (seu nome)? É vc?- falei desesperado

Vc. Pode vir até minha casa.- ela estava chorando?- é muito importante sua presença.

Justin. Ta chorando?

Vc. Só venha!

Justin. Estou indo.- ela desligou e eu corri pra minha garagem.

Ligação off*

Entrei no meu carro e dei partida pra casa dela.  Eu me lembro onde ela mora. Cheguei, desci do carro e caminhei até a porta. Bati mas ninguém abriu. Virei a maçaneta e a porta abriu. Adentrei a casa, mas antes fechei a porta claro. Caminhei até a sala, a TV estava ligada mas não tinha ninguém na mesma. Fui pra cozinha e vi a... a mãe da (seu apelido) chorando. Caminhei até ela.

Justin. Dona Ana? Ta tudo bem?- perguntei tocando seu ombro

Ana. Oh, justin.- quanto tempo!- ela deu um meio sorriso e eu ia perguntar onde estava a (seu nome), mas 
ela foi mais rápida.- ela esta no banheiro. Trancada- ela deu uma fungada.- pode ir lá.- assenti e subi as escadas e entrei no quarto da (seu apelido), ainda era o mesmo.

Bati na porta do banheiro de leve e a chamei baixo.

Justin. (seu apelido)? Abre pra mim.- bati na porta novamente fraco- (seu apelido).- falei a abraçando assim que ela abriu a porta.

Ela se aconchegou mais ao meu corpo. Me sentei na cama e a deitei no meu colo. Ela estava com sua cabeça escorada em meu peitoral, tive uma ideia, comecei a cantar be alright. Ela chorou mais ainda. Ela se levantou de meu colo e se sentou ao meu lado, na cama.

Justin. O que aconteceu?- perguntei a abraçando de lado- cheguei aqui e sua mãe estava se desabando em lagrimas na cozinha!

Vc. Meu pai, juss. Ele está com câncer!- ela abaixou a cabeça

Justin. O seu... seu pai?- cara como assim, o pai dela. Aquele cara super gente boa.

Vc. É, não sei o que fazer. Vc foi a única pessoa a quem eu poderia recorrer- fiquei feliz, ela pode sim contar comigo, mas minha alegria não veio em uma hora muito boa.

Justin. Não fica assim, existem tantos tratamentos. Com um bom especialista ele...- fui interrompido pela dona Ana que entrou no quarto.

Ana. Desculpa, não queria atrapalhar. Só vim avisar que vou no hospital ver seu pai.- me levantei na hora junto com a (seu nome).

Vc. Eu vou com vc.- ela estava indo até sua bolsa mas, espera, acho que ela nem comeu tão abatida. A puxei pra mim e nossos corpos se chocaram.

Ana. Justin, não deixe ela sair antes de comer algo. Por favor.- e saiu

Vc. MAE ME ESPERA.- ela gritou mas não adiantou, ela olhou para mim, eu encarei o banheiro e a olhei novamente.

Justin. Vai tomar banho que eu vou preparar algo para vc comer.

Vc. Ta- sai do quarto e desci pra cozinha.

Fui na geladeira e peguei alface e tomate. Cortei com cuidado, não sou o tipo de cara que cozinha. Terminei e fui lavar a minha mão, quando olhei pra trás a (seu nome) já estava comendo. Ela é rápida, mas também é o pai dela. Ela terminou e me puxou, só deu tempo de eu fechar a porta. Destravei meu carro ela entrou. Eu entrei e dei partida. Ela estava quieta, mas não ia falar nada. Depois de alguns minutos chegamos. Estacionei na primeira vaga que vi assim que cheguei ao estacionamento. Sai do carro junto com a (seu nome) e corremos de mãos dadas até a entrada do hospital. Fomos parados por uma enfermeira. A (seu apelido) tava nervosa, contornei a situação e ela falou que quarto era. Fomos até o elevador, bateu o nervosismo. Ainda estava de mãos dadas com a (seu apelido), ela apertou mais minha mão e encostou sua cabeça em meu ombro. A porta se abriu e nós saímos. Chegamos no quarto, batemos e a dona Ana abriu. Entramos no quarto... e pude ver o David abatido, não deve ser fácil passar por isso. A (seu nome) e ele estavam conversando até que escuto meu nome na conversa.

Vc. Não fala isso. Ainda sou uma criança, irresponsável. Não é mesmo justin, não sou criança?

Justin. Sim, vc ainda é criança- falei me aproximando dos dois.

David. Justin? É vc garoto?- ele falou abrindo um pouco mais os olhos.

Justin. Sou eu sim. Como vai o senhor?- cara, como eu sou idiota. Ele ta num hospital, internado. Pode morrer e eu perguntando como ela vai.

David. Ah, vou indo. Com o tempo tudo chega ao fim.

Vc. Mas pai, vc sempre falava para mim no meu aniversario que eu viveria até os 100 anos. Vc tbm vai.

David. Aquilo só vale pra vc, querida. Vcs estão juntos?- eu ia falar mas a (seu apelido) me interrompeu

Vc. Somos bons amigos agora, papis.

David. – riu fraco - faz tempo que não me chama de papis.

Vc. É eu sei.

David. Posso ficar sozinho com o justin?- sorri sem-graça, a dona Ana e a (seu nome) saíram do quarto. Cheguei mais perto do senhor David.- justin?-

Justin. Sim?!

David. – ele levantou a mão, em um gesto que fosse para mim tocá-la. Segurei sua mão- espero que cuide bem de minha filha.

Justin. Mas senhor, vc escutou... somos apenas bons amigos.

David. Justin, justin. Não seja burro meu filho.- ri e ele tbm- mulheres são imprevisíveis, descontroladas, inconfundíveis, desesperadas- ele tossiu, aquela tosse seca me apertou o coração- mulheres são espertas, mas tbm muito confusas. (seu nome) sempre foi irresponsável. Matou o peixinho no terceiro dia que ele chegou em casa.

Justin. Ela falou que tinha sido o tio dela, ela disse que ela colocou a chave dentro do aquário.

David. Mas, foi ela que matou ele. Ela tava sempre batendo no vidro, colocava muita comida pro bichinho. O que eu to querendo dizer, é que ela faz coisas que não pensa. Ela não mede as consequências, não sabe se controlar. Quando vc começou a “ficar” com ela, como vcs dizem hoje em dia... ela era uma criança, e vc tbm era. Vcs não se conheciam, não sabiam as manias um dos outros. Não sabiam os sonhos e nem hoje sabem.

Justin. Onde o senhor quer chegar?- indaguei curioso, era perceptivo que eu queria chegar ao fim daquela conversa.

David. Ela nunca namorou ninguém depois de vc. Ela só conhecia uns moleques ai. Mas nada a mais que... a vc sabe. Quando vc tiver uma filha, vai perceber que falar de sexo não é fácil.- ri e ele continuou- ela, vamos dizer assim, nunca mais amou nenhum homem como te amou.  Se é que vcs se amavam naquela idade.

Justin. Sim, nós nos amávamos.

David. Se amam. Vc sente algo por ela?

Justin. É difícil dizer, depois de anos separados... acho que ta mais pra amor de amigo.- falei mas não tinha certeza- eu acho- falei baixo.

David. Justin, não deixe que aquelas frustrações que vcs passaram acabe com um futuro de amor entre vcs dois. Talvez vc encontre outra mulher e ela outro homem. Mas tenho 42 anos, não sou tão experiente assim, mas sei coisas que vcs jovens não sabem. E acredite, um amor não acaba do dia pra noite.
Justin. Mas foram 3 anos separados.

David. Justin, não se engane por paixões. Elas acabam rápido e não são tão forte como o amor. Bom... se vc não ficar com minha filha... apenas peço-lhe, cuide bem dela. Ela não sabe escolher as amizades. 
Mesmo. Não deixe que ela se envolva com qualquer um, não confio nesses homens. Vc tem um bom coração. Vc é o genro que eu pedi a Deus, que Deus junte vc e minha filha. Promete que cuidará dela até o fim de sua vida?

Justin. Prometo. Mas não sei pra que está falando isso, o senhor vai sair dessa.

David. Justin, seja franco. Olhe pra mim... e me diga. Tenho mesmo como sair daqui?-

A palavra não queria sair. Eu quero acreditar que ele vai sair daqui.

David. Viu?! Nem vc consegue falar isso! Apenas cuide bem dela.-ele apertou mais a minha mão- tenho tantas coisas para lhe falar... mas estou com pouco tempo. Como sabe, sou escritor. (narradora on* GENTE FINGI QUE SEU PAI É ESCRITOR. FINGI QUE TODOS OS LIVROS DO Nicholas Sparks FOI SEU PAI QUEM ESCREVEU, TA?! Narradora off*) e bom, meus livros, são os ensinos que eu tento passar para vcs jovens, só tenho uma ultima coisa a te dizer... MALDITO DO HOMEM QUE CONFIA NO OUTRO. Te daria o nunca diga nunca, mas esse já é seu dilema. A (seu apelido), é bobinha. E cai na dos outros, fale a ela... que – ele tossiu mas foi pior agora. Ele esticou o braço e pegou um tipo de aparelho, apertou o botão, e depois 45 segundos uma enfermeira e 1 médico apareceram.

Medico. Enfermeira rápido. Ele esta tendo uma parada cardíaca. – ele falou fazendo umas coisas com o David.

Enfermeira. Por favor se retire. – ele me indicou a porta.

Justin. Ele vai ficar bem?- perguntei assim que fui pra fora. Ela não disse nada apenas fechou a porta na 
minha cara. Andei rapidamente até uma sala onde a (seu nome) e a dona Ana estavam.

Vc. Ele está bem? Vimos um medico entrar no quarto.- ele falou vindo até mim.

Justin. Anh, sim esta. Eles foram fazer uns exames.- me sentei

Vc. Ah então vou lá.- eu a segurei pela mão.- o que foi?- ela olhou pra mim

Justin. Deixa eles fazerem os exames, depois vc vai lá.- falei e ela permaneceu em pé.

Vc. Justin, seus argumentos não estão funcionando.- a puxei a força pra se sentar ao meu lado.

Justin. Fica quieta- abaixei sua cabeça ate meu colo e fiz carinho em seu cabelo.

Quando percebi que ela tinha adormecido olhei para dona Ana.

Ana. Ele está realmente fazendo exames?- ela falou baixo, fiz que não com a cabeça.- o que aconteceu lá dentro?

Justin. Nós estávamos conversando... ai ele chamou o medico. Ele estava tendo um ataque cardíaco. Não sabia o que fazer.- nessa hora o medico chega e chama a dona Ana.

Ela se levantou e foi até um parte da sala, onde não conseguia ouvir a conversa. Só pude perceber o olhar triste de dona Ana umedecer. O medico foi embora e ela veio até mim e sussurrou:

Ana. Ele resistiu a essa, mas...- uma lagrima escapou de seus olhos- mas...- ela não conseguia terminar a 
frase.

Justin. Eu entendi!- passei minha mão por seu ombro.

Ana. Vc é muito querido justin.





AI GENTE EU TO COM DÓ DO DAVID. COMENTEM SE ESTAO GOSTANDO.
BEIJOS AMO VCS.
Fêh!


sábado, 15 de junho de 2013

CAP 8 pensei que...



Acordei era umas 10 horas da manha. Ainda estava cansada do show. Dancei pra cacete. Me levantei e caminhei lentamente até o banheiro. Tomei um banho bem demorado, me enrolei na toalha e fui até a minha mala. Coloquei uma lingerie e essa roupa...





E essa sapatilha...





Fiz um coque mal feito e pedi comida pelo telefone. 10 minutos depois chegou meu querido e maravilhoso café da manha. Não tinha jantado ontem à noite. Tava enjoada. Arrumei minhas coisas e fui com ela até a recepção.

Vc. Vc pode ligar no quarto 316, do Sr Simon e pedir para ele descer?- falei assim que cheguei ao balcão onde se encontrava a recepcionista.

Recepcionista. Só um minuto. – ela pediu e eu  me sentei num sofá que se encontrava próximo, 10 minutos depois ele apareceu.

Simon. O que foi?- ele se sentou ao meu lado.

Vc. Já to indo, ta ok?

Simon. Já?

Vc. Sim. Eu quero ir pra casa.- me levantei e peguei a minha pequena mala.

Simon. Ta vou pedir pro bruno te levar...- ele ligou pro bruno que em menos de 15 minutos já estava no carro dando a partida

Cheguei no aeroporto e entrei no meu jatinho. Não consegui dormir, to com uma coisa na cabeça, e quero colocá-la em pratica. Se passaram horas de torturas e eu cheguei em Los Angeles, já era de noite. Peguei meu carro que se encontrava no mesmo lugar no estacionamento. Entrei no mesmo e dei partida. Cheguei em casa e me surpreendi com o que vi. Minha mãe estava sentada na sala, abatida eu diria. Joguei minha mala no chão e corri para abraçá-la, quando cheguei mais perto ai sim tive certeza que ela estava abatida. 

Seus olhos estavam vermelhos, se encontravam olheiras tanto em suas pálpebras como um pouco abaixo dos olhos. Ela olhou pra mim e deu um meio sorriso. Como isso aconteceu? Ela é a mulher mais sorridente desse mundo. O que houve com a Ana? O que houve com a minha mãe? (sua mãe se chama Ana)

Vc. Mãe. O que houve? Pensei que estivesse no Brasil!- falei a abraçando que foi retribuído

Ana. Fi-filha. Que saudade! – ela me apertou mais e afagou meus cabelos.

Vc. Tbm mãe. Cadê o papai?- falei me separando do abraço e olhando pros lados, na expectativa de 
encontrá-lo.

Ana. Filha.- ela segurou meu rosto para que eu a olhasse- seu pai...- reparei que seus olhos se encheram de lagrimas, mas ainda não caiam- seu... seu pai ta no... no hospital.

Vc. – me desesperei- pq mãe? O que aconteceu em que hospital?

Ana. No daqui de Los Angeles. Ele- eu a interrompi

Vc. Vamos lá.- me levantei e ela tbm, ela segurou meu braço e eu a olhei desentedida- vamos mãe. Vamos ver o papai.

Ana. Não dá! Ele ta internado. Ele...

Vc. Mãe pelo amor de Deus... não faz suspense comigo!- ri sem humor.

Ana. Seu pai ta com câncer.- notei ela tentar ser forte, mas não conseguiu.

Ela se agarrou em mim como se eu fosse o último copo de água do mundo. E isso só me fez fechar os olhos e esquecer tudo, menos as coisas que envolviam a minha família. Sentir lágrimas no meu rosto. Eu estava chorando lembrando as coisas de antigamente: de quando eu pescava com meu pai, da minha formatura, dos conselhos sábios e diligentes que saiam de sua boca, de quando ele deixou eu dirigir sua picape novinha, das broncas e dos castigos. Enterrei minha cabeça no pescoço de minha mãe. Me separei do abraço e subi correndo pro meu quarto. Me tranquei no banheiro, e me desabei a chorar. Agarrei meus joelhos e joguei minha cabeça para trás. Por que Deus? Por que comigo? Eu por um acaso joguei pedra na cruz? Por favor, dei-me uma resposta, um sinal apenas. Eu preciso mais que tudo. Tudo esta desmoronando sobre minha cabeça. Peguei meu celular e liguei pra única pessoa que poderia me ajudar.

Ligação on*

xx. alo?

Vc. Tia pattie, é vc?- falei entre soluços

Pattie. Sim, sou eu. Quem fala?

Vc. É a (seu nome)!

Pattie. Oh meu Deus, quanto tempo. O que aconteceu? Ta chorando- como sempre ela é um amor.

Vc. Posso falar com o justin?

Pattie. Claro meu amor. Só um minuto... JUSTIN.- ela gritou- venha aqui!- alguém quer falar com vc.

Justin. Alo? – aquela voz doce como sempre me tirou o fôlego- alo?... alo?

Vc. Anh, juss...- ele me interrompeu

Justin. (seu nome)? É vc?

Vc. Pode vir até minha casa.- falei chorando- é muito importante sua presença.

Justin. Ta chorando?

Vc. Só venha!

Justin. Estou indo.- desliguei, ele sabe onde eu moro.

Ligação off*

Me deitei no chão, e chorei. Meu pai ta com câncer. O que eu vou fazer? Ouvi minha mãe bater na porta. Não respondi. Adormeci no chão de meu banheiro até que uma voz me chamou atenção. Despertei na hora.

Justin. (seu apelido)? Abre pra mim.- ele bateu na porta fraquinho, me levantei um tanto devagar- (seu apelido).- ele falou me abraçando assim que eu abri a porta.

Me aconcheguei mais ao seu corpo, era quente e confortante. Ele se sentou na minha cama e me deitou no seu colo. Com minha cabeça escorada em seu peitoral ela cantou pra mim be alright. Chorei mais ainda. Me levantei de seu colo e me sentei ao seu lado, na cama.

Justin. O que aconteceu?- ele me abraçou de lado- cheguei aqui e sua mãe estava se desabando em lagrimas na cozinha!

Vc. Meu pai, juss. Ele está com câncer!- abaixei a cabeça

Justin. O seu... seu pai?- percebi o receio e a surpresa em sua voz.

Vc. É, não sei o que fazer. Vc foi a única pessoa a quem eu poderia recorrer- falei com a voz gastada, de tanto chorar.

Justin. Não fica assim, existem tantos tratamentos. Com um bom especialista ele...- ele foi interrompido pela minha mãe que entrou no quarto

Ana. Desculpa, não queria atrapalhar. Só vim avisar que vou no hospital ver seu pai.- me levantei na hora

Vc. Eu vou com vc.- eu estava indo até minha bolsa mas justin me puxou, meu corpo se chocou com o seu. Aquilo não era necessário, não agora.

Ana. Justin, não deixe ela sair antes de comer algo. Por favor.- e saiu

Vc. MAE ME ESPERA.- gritei mas apenas ouvi a porta da frente sendo fechada, olhei para  justin que me encarou e olhou pro banheiro, entendi o recado.

Justin. Vai tomar banho que eu vou preparar algo para vc comer.

Vc. Ta- ele saiu do quarto e em questão de segundos já estava nua.

Quanto mais rápida eu for mais rápido eu chego no hospital. Entrei no Box e liguei o chuveiro. A água estava quente, lavei meu cabelo me enrolei na toalha e sai do banheiro. Fui correndo pro meu closet. Peguei a primeira roupa que vi pela frente.





E coloquei um all star branco. Peguei minha bolsa e desci. Fui até a cozinha justin estava lavando a mão na pia. Olhei para mesa e vi uma salada. Pelo menos ele sabe fazer salada. Me sentei na mesa e comi em questão de 5 minutos. Joguei literalmente a vasilha na pia. Ouvi o barulho de vidro, mas que se dane. Puxei justin que fechou a porta de casa. Ele destravou seu carro e eu entrei. Ele entrou e deu partida. No caminho tive um flash back, especial. Fechei meus olhos para ter uma lembrança mais clara.

FLASH BACK ON*

David. Anda filha, puxa.- ele falou soltando sua vara de pesca e vindo me ajudar com a minha.

Vc. Pai, ta difícil.- eu tinha 9 anos- não vou conseguir.- choraminguei puxando ainda mais forte a vara.

David. Vc consegue, eu sei que vc consegue.- ele me ajudou, e no último segundo o peixe pulou do rio e caiu no píer. – viu? Eu falei!- ele me abraçou e eu sorri.

Levamos aquele peixe que não tinha nem 20 centímetros pra casa. Papai limpou ele e fritou o mesmo. Comemos apenas eu e ele, mamãe não gostava de peixe.

FLASH BACK OFF*

Abri os olhos e vi que tínhamos acabado de chegar no hospital. Justin estacionou na primeira vaga e pulou do carro que nem eu fiz. Corremos de mãos dadas até o balcão. Uma enfermeira nos parou.

Enfermeira. Pois não?!

Justin. Queremos ver o senhor David Costa. – ele falou sem fôlego, corremos muito.

Enfermeira. Vcs podem preencher um documento?!

Vc. Querida, vc sabe quem nós somos?! Meu pai está internado, com possibilidades de morrer e,vc vem me pedir pra preencher um documento?- falei não acreditando

Justin. Podemos fazer isso depois, é importante.

Enfermeira. ah sim claro. Depois. Bom deixe-me ver qual é o quarto dele...- ela falou olhando numa prancheta- David Costa, não é mesmo?! – justin assentiu e ela continuou a ler- ah sim, quarto 477.

Justin. Muito obrigado.- andamos rápido até o elevador.

 Ainda estávamos de mãos dadas. Entramos num elevador, apertamos o andar e percebi o nervosismo de juss. Esqueci que ele odeia elevadores. Segurei ainda mais forte sua mão. Ele deu um meio sorriso e me olhou. Encostei minha cabeça em seu ombro. A porta se abriu e ai bateu o nervosismo. Meu pai, senhor meu Deus, guarde ele. Caminhamos até o quarto. Batemos na porta e minha mãe abriu. Nem olhei para ela direito apenas entrei no quarto com justin ao meu lado. Foi a pior cena que eu já vi. Meu pai estava pálido, magro, sem cor e infeliz nesta cama. Me soltei de justin e corri em direção ao papai. Ele abriu um pouco os olhos. Me desmanchei ao ver o tanto de dor em seus olhos. Fechei meus e chorei, abraçada o pouco que conseguia a ele. Ele até que tentou retribuir, mas faltava força em seus braços. Olhei para minha mãe que estava sentada no sofá do quarto de cabeça baixa. Justin estava com lagrimas nos olhos. Voltei a dar 
atenção ao meu pai que mal conseguia respirar.

Vc. Paizinho, quanto tempo. – falei beijando sua mão e o olhando.

David. Eu te amo filhinha, tava com- ele tossiu- com saudade.

Vc. Pai o senhor vai sair daqui, ta?!- tentei reconfortar ele mas parecia que era comigo com quem eu falava.

David. Filha- ele falou fraco- vc sabe que eu não vou sair daqui.- ele fechou os olhos e respirou fundo.- já vivi o bastante. Já te criei, já amei e ainda amo aquela mulher- ele tentou apontar pra minha mãe mas não conseguiu.

Vc. Não fala isso. Ainda sou uma criança, irresponsável. Não é mesmo justin, não sou criança?

Justin. Sim, vc ainda é criança- ele falou se aproximando de nós dois.

David. Justin? É vc garoto?- ele falou abrindo um pouco mais os olhos.

Justin. Sou eu sim. Como vai o senhor?- ele meio que fez uma cara feia, mas pra si mesmo pelo que 
pareceu. Acho que ele percebeu o quão desnecessário era aquela pergunta, já sabíamos a resposta.

David. Ah, vou indo. Com o tempo tudo chega ao fim.

Vc. Mas pai, vc sempre falava para mim no meu aniversario que eu viveria até os 100 anos. Vc tbm vai.

David. Aquilo só vale pra vc, querida. Vcs estão juntos?

Justin ia falar mas eu o interrompi.

Vc. Somos bons amigos agora, papis.

David. – riu fraco - faz tempo que não me chama de papis.

Vc. É eu sei.

David. Posso ficar sozinho com o justin?- eu, eu apenas me levantei, olhei pro juss que sorria sem-graça. 
Minha mãe veio ao meu encontro e saímos da sala.

Vc off*

Justin on*


O QUE VCS ACHAM QUE O DAVID VAI FALAR PRO JUSS? SERÁ QUE O SEU PAI VAI MORRER?! E VC COMO FICARÁ?!
COMENTEM SE GOSTARAM.
GENTE FICOU TRISTINHO ESSE CAP, NÉ?! ESSA ERA A INTENÇÃO! DESCULPA A DEMORA... MINHA TIA ME PROIBIU DE ESCREVER IMAGINE. ESTOU FAZENDO ESCONDIDO. SÓ POSSO FICAR UMA HORA NO PC. EM COMPENSAÇÃO, ACHO QUE FOI O MAIOR DE TODOS. DESCULPAS DE NOVO, E VAMOS COMENTAR MAIS, NÉ?!
MIL BEIJINHOS, Fêh!