Sorri com o que ela disse. E assim se passaram algumas
horas, não consegui dormi. Já a (seu apelido)... só faltava babar. A dona Ana
saiu, para comprar um lanche pra mim. Mas bem que eu estava aproveitando aquele
momento. Levei minha mão até seu cabelo e comecei a fazer carinho, e/ou enrolar
seus fios em meu dedo. Passei minha mão por seu ombro e vi que ela se arrepiou.
A pessoa pode se arrepiar quando dorme? Acho que sim! Só sei que em poucos
segundos ela acordou. Levantou sua cabeça de meu colo e me olhou. Me olhou
triste, digamos assim.
Justin. O que foi pequena?- falei acariciando seu rosto.
Vc. – vi um meio sorriso brotar em seu rosto- a quanto tempo eu não ouço vc me chamar assim?
Justin. Desde que terminamos?!- ela me olhou triste e se levantou.- anh, desculpa.
Vc. Vc não tem que se desculpar, justin. Fui eu quem errou. Eu, eu e eu. Tudo eu. – ela estava andando de um lado pro outro, e sua voz era de choro. Me levantei e fui até ela.- não. Não vem aqui. – ela se afastou.- Não percebeu? Quem tem problemas sou eu.
Justin. Para com isso.- me aproximei novamente e ela abaixou a cabeça.- não chora, nem tudo é culpa sua. O nosso término foi culpa de nós dois.
Vc. Não é só isso! não é só vc, não é ninguém o... problema sou eu. Apenas eu.- ela se jogou no chão e começou a chorar mais ainda. Aquilo me partia o coração, não sei o que fazer.
Justin. Pequena, olha pra mim.- ela olhou- não chore pelo passado.
Vc. Mas é o meu presente.
Justin. Como assim?- me sentei ao teu lado.
Vc. Vc não entenderia.
Justin. Então me explica.
Vc. Não! Vc e nem ninguém entenderia.
Justin. Entendi.- ela riu sem humor- ó vou fazer uma coisa que eu fazia quando ainda éramos namorados.- ela me olhou por um breve segundo e sorriu torto, ah aquele sorriso lindo dela.- vou contar uma piada... Um homem chega na balada e encontra uma mulher e então dá um garfo a ela. E ela pergunta: para quê o garfo, e ele responde: é por que eu to dando sopa, e ela diz: mas sopa se come de colher, e ele responde: é que eu sou difícil...
Vc. Idiota!
Justin. -Porque o louco ficou feliz quando montou o quebra-cabeças em 6 meses? Por que na caixa estava escrito: de 4 a 6 anos.
Vc. Justin suas piadas não fazem muito sentido.- riu e me olhou- obrigada.
Justin. Pq?
Vc. Por existir, por ser meu amigo, e por estar aqui comigo.
Justin. Algumas coisas nunca mudam, não é mesmo?!- me levantei e estiquei a mão a ela que pegou, eu a puxei.
Vc. Sim, nunca mudam.
Ana. ah vc acordou filha!- ela falou chegando com uma bandeja.
Vc. Mãe que horas são?
Ana. Uhm, deixe-me ver.- ela colocou a bandeja em cima de uma mesa e olhou em seu relógio de pulso.- 03:18.
Vc. Justin, - a olhei- sua mãe.
Justin. Oh, é mesmo. Vou ligar pra ela. – disse pegando meu celular no bolso de minha calça.
Vc. Juss, pode ir pra casa.
Justin. Não que isso. eu fico sem nenhum problema.- sai da sala, fui pra fora do hospital e liguei.
Ligação on*
Pattie. Justin? É vc filho?
Justin. Sim mãe! Descul...- ela me interrompeu
Pattie. Onde vc ta menino? Tava tão
preucupada.
Justin. To no hospital.
Pattie. Ai meu Deus, o que aconteceu?
Pattie. Ai meu Deus, o que aconteceu?
Justin. Eu to bem, lembra do pai da (seu
nome)?
Pattie. Um pouco, continue.
Justin. Então mãe, ele esta com câncer.
Pattie. Sério? Meu Deus. Quer que eu vá pra i?
Justin. Não mãezinha. Vai dormir. Te mando noticias de tarde.
Pattie. Okay, se cuida.
Justin. Ta, te amo mãe.
Pattie. Tbm filho.- desliguei
Ligação off*
Coloquei novamente o celular no bolso de minha calça e olhei a rua. Estava vazia e fria, entrei de volta pro hospital. Mas antes preenchi aquele documento que a enfermeira tinha pedido, mais cedo. Terminei e entreguei a ela. Subi até o andar do quarto do senhor David, claro, de escada. Cheguei e fui até a sala de espera. Mal tinha entrado quando reparei que (seu nome) não estava lá, nem a dona Ana. Olhei em volta e vi que (seu nome) estava conversando com o médico. Conversando não, discutindo. Cheguei mais perto.
Justin. (seu nome)- ela me olhou.
Vc. Ai justin que bom que você chegou. Esse cara ta maluco.
Justin. O que ele disse?
Vc. Pra mim reunir minha família, porque meu pai não vai resistir. Tu ta doente ou o que? É você que tem
problema.
Medico. Se acalma.- ele fez sinal pra um enfermeiro- venha aqui rapaz, - ele me chamou e falou- olha,
acalma ela se não vou mandar sedá-la.
Justin. O senhor não teria coragem.- o olhei incrédulo- olha pelo que ela está passando.
Vc. OLHA AQUI. EU QUERO VER O MEU PAI E É AGORA!- ela gritou batendo a mão no balcão, fazendo uma enfermeira que passava se assustar.
Medico. Já chega. – ele pegou uma injeção e caminhou até ela.
Justin. Não, (seu apelido) calma.- tentei caminhar até ela, mas um enfermeiro esbarrou em mim e eu cai no chão. – ai- me levantei e quando eu olhei pra (seu apelido) ela estava apoiada no ombro do médico.- da ela aqui.- a peguei no colo.
Ana. Oh céus, o que ela fez. Não posso ir no banheiro.- ela disse chegando até nós.
Justin. Ah o médico sedou ela, porque a mocinha aqui estava gritando. Vou levá-la pra casa.
Ana. Justin, não sei quando eu vou voltar pra casa. Então tome conta dela por mim.
Justin. Pode deixar. Só me ajuda no elevador?
Ana. Claro- caminhamos até o elevador, o mesmo chegou eu entrei e ela apertou o térreo. Dei tchau e a porta se fechou.
Se abriu de novo e agora estava no térreo. Caminhei com ela até meu carro. Abri a porta de trás com dificuldade, deitei ela lá, fechei a porta e dei a volta pro do motorista. Dei partida e fomos pra casa da (seu apelido). Cheguei rápido, de madrugada não tem transito. Sai do carro e peguei a (seu nome) no colo novamente. Entrei, e subi com ela até seu quarto. A deitei na cama, tirei seu sapato, e fiz carinho em seu rosto. Me deitei ao seu lado, e dormi.
Acordei e ela ainda dormia. Desci até a cozinha. tomei meu café da manha e olhei no relógio. 11:38 e essa menina não acorda. Fui pra sala, liguei a TV e fiquei assistindo o basquete, até que....
Justin off*
Vc on*
Sai da sala com minha mãe, fomos pra sala de espera. Vimos um médico entrando no quarto junto com uma enfermeira. Fiquei um pouco nervosa. Será que aconteceu algo? Logo depois o juss veio até nós. Perguntei se estava tudo bem e ele disse que meu pai tava fazendo exame. Ele não quis me deixar entrar então me puxou pro seu colo, onde eu dormi. Ele sabe fazer um cafuné gostoso. Acordei com uma sensação agradável em meu corpo. Quase como uma sensação que eu já senti. Levantei minha cabeça de seu colo e olhei pro juss. Me lembrei que meu pai pode morrer. Fiquei deprê.
Justin. O que foi pequena?- falou acariciando meu rosto.
Vc. – sorri- a quanto tempo eu não ouço vc me chamar assim?
Justin. Desde que terminamos?!- o olhei triste e me levantou. A culpa do nosso relacionamento ter acabado foi minha- anh, desculpa.
Vc. Vc não tem que se desculpar, justin. Fui eu quem errou. Eu, eu e eu. Tudo eu. – eu estav andando de um lado pro outro.- não. Não vem aqui. – me afastei dele, que vinha em minha direção. -Não percebeu? Quem tem problemas sou eu.
Justin. Para com isso.- se aproximou novamente eu abaixei a cabeça.- não chora, nem tudo é culpa sua. O nosso término foi culpa de nós dois.
Vc. Não é só isso! não é só vc, não é ninguém o... problema sou eu. Apenas eu.- me joguei no chão e comecei a chorar mais ainda. Ninguém pode me entender.
Justin. Pequena, olha pra mim.- olhei- não chore pelo passado.
Vc. Mas é o meu presente.
Justin. Como assim?- se sentou ao meu lado.
Vc. Vc não entenderia.
Justin. Então me explica.
Vc. Não! Vc e nem ninguém entenderia.
Justin. Entendi.- riu sem humor- ó vou fazer uma coisa que eu fazia quando ainda éramos namorados.- o que será? A pq eu tenho que ser tão pervertida? .-vou contar uma piada...- é ele me contou umas piadas, idiotas e sem sem sentido. lembro quando ele fazia isso.
pedi pra ele ir ligar pra pattie, e assim ele fez. digo, foi fazer...
Ana. Filha eu vou no banheiro ta?
Vc. Ta.- ela saiu e eu fui logo atrás. Avistei o médico que cuida do meu pai. Fui falar com ele.- ola doutor.
Posso ver meu pai?
Médico. Não senhorita. E por favor reúna sua família... ela não vai agüentar muito tempo- o que esse louco ta falando?
Vc. Ta idiota ou o que meu senhor? Meu pai vai sair bem daqui. Eu em. vai jogar praga em outro.
Médico. Não fale assim. Eu quero o melhor pros meus pacientes.
Vc. Então faça do impossível pra salvar meu pai.
Médico. O caso do seu pai é complicado. Sua mãe me disse que ele veio procurar tratamento agora. Já esta
na fase final.
Vc. Faça voltar pra inicial.- falei obvia.
Médico. O que eu quero dizer é que... o câncer já se espalhou por todos os órgãos do seu pai.
Vc. Olha aqui tio – falei que nem aquelas meninas que dançam funk. (narradora. Nada contra) – se meu pai
não sair daqui vivo, eu juro, eu jur...- alguém me chamou
Justin. (seu nome)- o olhei
Vc. Ai justin que bom que você chegou. Esse cara ta maluco.
Justin. O que ele disse?
Vc. Pra mim reunir minha família, porque meu pai não vai resistir. Tu ta doente ou o que? É você que tem problema. – falei com o medico agora.
Medico. Se acalma.- ele fez sinal pra um enfermeiro- venha aqui rapaz, - ele chamou o juss e falou alguma coisa que eu não consegui ouvir, me afastei deles e fui até um balcão.
Justin. O senhor não teria coragem. Olha pelo que ela está passando.
Vc. OLHA AQUI. EU QUERO VER O MEU PAI E É AGORA!- gritei batendo a mão no balcão, fazendo uma enfermeira que passava se assustar.
Medico. Já chega. – ele pegou uma injeção e caminhou até onde eu estava.
Justin. Não, (seu apelido) calma.- tentei olhar pro juss, mas alguma coisa me picou. E eu fiquei meio zonza.
Me encostei em alguém. Ainda com os olhos embaçados, senti outro alguém me pegar no colo. E aquele cheiro de baunilha era inconfundível. Era o juss. Meu juss. Opa, to zonza então ignorem.
Sonho on*
Eu estava num campo florido, um lugar lindo e calmo.
Eu
estava feliz. E alguém me puxou. Estava um por do sol incrível. A pessoa caiu
por cima de mim. Vi que era o justin. Passei as mãos por seu cabelo, a luz do
sol dava uma cor diferente ao seus fios de cabelo loiro e os seus olhos cor de
mel estavam mais claros e convidativos que o normal. Ele sorriu e eu tbm.
Justin. Eu te amo.
Vc. Eu tbm. – ele passou sua mão pela minha
bochecha e uma coisa me chamou atenção. O
justin estava com um anel no dedo
anelar.
Olhei pra minha mão esquerda e vi uma aliança.
Me levantei, empurrando o juss. Tirei o anel e
olhei dentro. Estava escrito
never.
Vc. Como assim nunca?- olhei pra trás a
procura do justin. Mas encontrei coisa pior.
Encontrei um cemitério. E como se isso
realmente não fosse o pior... minha família e amigos estavam lá. Levando um
caixão. E eu surgi naquela multidão familiar. Como eu posso estar aqui e estar
lá? Segui eles. Tentei falar mais não saia palavra alguma de minha boca. Vi que
eles enterravam meu... meu pai. MEU PAI NÃO MORREU, ELE NÃO VAI MORRER. Imagens
do meu passado se puseram sobre mim. Imagens minha e do justin, minha e do meu
pai. Minhas lembranças felizes. Acabou que começou a chover. E aos poucos as
lembranças se passaram e quem estava ali desapareceu. E me vi sozinha, no
escuro.
Vc. Não, pq? POR QUE? POR QUE?- cai naquele
chão sujo, e deixei com que meu desespero fosse à tona. Senti algo, ou alguém
tocar meu ombro. Quando fui olhar pra trás...
Sonho off*
Acordei desesperada, o... o... que... estava
acontecendo comigo?
Vc. JUSTIN- gritei até sentir um arranhão em
minha garganta, mas continuei a gritar- JUSTIN,
JUSTIN POR FAVOR- senti
lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Ele chegou e me abraçou.
Justin. O que foi (seu apelido)? – eu não
queria me separar do seu abraço.-fala pra mim.
Vc. – me separei rapidamente do abraço e pedi-
não me abandone. Promete que nunca vai me abandonar?
Justin. Prometo. Agora por favor me fale o que
houve.
Vc. Não quero. Só... me abrace.- assim ele
fez. depois de um tempo abraçados escutamos um ronco. Quero dizer o ronco de
minha barriga- to com fome.
Justin. Vem.- desci com ele até a cozinha.-
bom, é melhor vc preparar alguma coisa pra comer. Eu não sei cozinhar.
Vc. Ta- sorri- vou fazer macarronada, ta?
Justin. Ta. Mas, cadê sua empregada?
Vc. Eu dei uns dias de folga pra ela.- comecei
a preparar a macarronada.
* * *
Terminei, comemos e eu lavei a louça. O juss
secou e eu guardei. Terminei de arrumar a cozinha e subi. Precisava tomar um
banho. Entrei no meu banheiro e tomei um banho de banheira. Demorei bastante no
banho, terminei e me enrolei na toalha. Sai do banheiro e vi que tinha uma
mensagem no meu celular. Li era do Simon. Ele pediu pra que eu fosse até sua
casa. Então me troquei rapidamente.
.
Desci, justin estava sentado no sofá, olhando
pro nada.
Vc. Juss.- ele me olhou- vou na casa do Simon,
ta?
Justin. Não, eu vou com vc.- ele se levantou-
Vc. Juss, se vc vai mesmo cuidar de mim então
vá pegar roupa na sua casa. Quero ver meu pai depois. Eu te ligo avisando onde
estou.
Justin. Ta.
Saímos juntos. Ele no carro dele e eu no meu.
Dirigi rapidamente até a casa de Simon. Cheguei lá e o portão se abriu.
Adentrei a casa, estacionei o carro e desci do mesmo. Caminhei até a entrada.
Toquei a campainha e a empregada abriu. Ela mandou eu ir até o escritório dele.
Cheguei no mesmo e bati na porta, ele mandou eu entrar. Abri a porta e ele
estava sentado em seu sofá, que ficava no canto da sala. Me sentei no de frente
pra ele.
Vc. Então Simon, o que vc quer...- ele me
interrompeu
Simon. O que vc acha de fazer um filme?
Vc. Anh? Tipo um filme? Uma participação
pequena ou ...- novamente ele me interrompeu, caraka o pessoal ama me
interromper
Simon. Protagonista!
Vc. Sério?- sorri
Simon. Sim.
Vc. Qual o nome do filme?
Simon. Pitch
Perfect. Depois a gente fala
sobre isso. Quero saber como vc ta? Fiquei
sabendo do seu pai. Na verdade todos
já sabem.
Vc. Ah, eu to confiante que ele saia de lá.
Ele vai sair eu sei que vai.
Simon. E o tratamento?
Vc. O médico é maluco. Disse que meu pai ta no
estagio final. Piradão o cara.
Simon. Claro, é sim.- ele olhou pra baixo.-
bom, vc e o justin tem algo?
Vc. Por que a pergunta?
Simon. Tão comentando... viram vcs dois
correndo pra entrada do hospital de mãos dadas.
Vc. Somos apenas amigos- falei- só e apenas
bons amigos- falei mais baixo que o normal. Talvez, seja por conta do sonho,
digo pesadelo, que tive. Ainda to assustada.- Simon, eu vou pro hospital, tenho
que visitar meu pai.- me levantei e ele tbm
Simon. Mande um oi. Espero que ele saia dessa.
Qualquer coisa me avise. E uma dica comunique seus fãs.- assenti e sai.
*
* *
Tinha acabado de entrar no hospital, quando
fui surpreendida por um abraço.
MENINAS, DESCULPEM A DEMORA. TAVA MAL. AINDA TO, MAS CONSEGUI POSTAR O 10. ESPERO QUE TENHAM GOSTADO. E GENTE NÃO CUSTA NADA DEIXAR UM COMENTÁRIO, NEM PRECISA SER GRANDE. UMA OU DUAS PALAVRAS JÁ ME DEIXAM MUITO FELIZ. EU ME ESFORÇO PRA ESCREVER, IMAGINAR O MELHOR, E NÃO RECEBO NENHUM COMENTÁRIO. BEIJOS, DIVULGUEM A IB.
Fêh!