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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Gangster Heart - cap. 2

Fernanda on*
Acordei e me sentei na cama, minha cabeça dói mas mesmo assim me levanto, vou pro banheiro e tomo um banho demorado, lavando o cabelo. Me enrolei na toalha e caminhei em direçao a pia. Escovei o dente e sai pro quarto. Coloquei minha lingerie e um vestido vermelho, levinho. Fui na minha mesa e peguei o meu celular, 12:37. Desci os degraus devagar, chegando a cozinha, abri a geladeira e não tinha quase nada, fui ao armário e so tinha o básico.
— Bom dia. — eu disse ao ver Bruna. —
 Péssimo dia.  alana saiu de trás da bruna, bocejando.
Elas se sentaram na mesa e me olharam.
— Me sirva. — alana mandou.
— Não tem comida e, a propósito, se tivesse não ia pegar, folgada.
— O que? Sem comida? Nãooo...
Bruna arregalou os olhos e olhou pra alana.
— Sem comida... — bruna disse fazendo drama.
— Eu vou morrer de fome. Vou virar anêmica, não...
— Vou no mercado. — eu disse. — Parem.
 Agora?
 Sim, já tenho a lista pronta mesmo. Vocês querem mais alguma coisa?
 Sim,  alana sorriu  traz doce.
 Ta.
Subi correndo e coloquei minha sapatilha da zara, peguei a bolsa e desci novamente. Peguei a chave do carro e sai pra garagem.
— Qualquer coisa liga. — gritou Bruna e eu entrei na ferrari.
Liguei a chave de ignição, e dei a primeira marcha, abrindo o portão com o controle e fui pro mercado. Liguei o rádio e estava tocando sirens.
(...)
Ao chegar no mercado estacionei o carro, sai e liguei o alarme, peguei um carrinho e fui andando até a entrada, tomando cuidado com os carro que passavam.
"So... fuck you" ao que me parece no último volume alguém escutava um rap inadequado que chegava me dar arrepio só de lembrar a última vez que escutei essa mesma música. Olhei para tras e vi que a melodia terrorista vinha de um carro preto esportivo. Continuei andando e entrei no mercado, comecei pelas frutas cítricas.
(...)
Sinceramente, abastecer aquela casa não é fácil, estou no terceiro carrinho, os outros dois estão no caixa. Ai que saco. Cade o cartão?! Merda, peguei o celular e liguei pra casa.
— Alo? — alana disse.
— Alana, esqueci o cartão. Traz pra mim?
— Onde você ta?
— No mercado né, vai rápido porque eu já estou indo pro caixa.
— Ok.
Fiquei parada no caixa por um tempinho, o segurança puxava papo comigo.
— Eai, vem sempre aqui?
— Não. — curta e grossa não é meu tipo, mas fazer o que.
— Hm, e então, qual o seu nome?
— Oi oi, cheguei. — alana tocou no meu ombro me assustando.
— Garota tu foi rápida mesmo.
— É, eu sei kk.
O segurança saiu de fininho, se sentindo intimidado, eu acho.
— Trouxe?
— O quê?
— Como o que, alana?
— Ta aqui bobinha. — riu ela pegando a carteira do bolso. — pegou tudo?
— Sim.
— Pegou aquela bolacha de chocolate com baunilha?
— Peguei. — aquele momento em que ela tem certeza de que eu esqueci algo, mas não esqueci, minha memória é tipo de elefante, kk.
— Pegou aquele sorvete de três sabores?
— Peguei.
— Pegou a vodka?
— Sim. — merda.
— Nãoo, você não pegou Fernanda. Conheço essa carinha ai.
— Ta, já volto.
Sai correndo até as bebidas, passei o olho em cada prateleira, achei apenas uma garrafa, qual é. Saco, fui voltando e dei de cara com um carrinho de compras lotado de bebidas, vodka, cerveja e energéticos... ah, acho que o cara ia abastecer as prateleiras. Peguei uma caixa de vodka quando puxam meu braço.
— Sua ladra.
Um ar quente soou por trás dos meus ombros, uma voz aveludada tocou meu timbre e como uma queda fui girada bruscamente.
— EU POR ACASO DEIXEI VOCÊ PEGAR MINHA BEBIDA?
Aqueles lábios, aquele rosto, ele.
— Diz alguma coisa vadia.
— Vadia é a senhora sua mãe seu troglodita egocêntrico. — me soltei e ele me olhou nos olhos.
Virei o rosto.
— Posso saber por que você estava rouba...
— Não roubei nada, você que roubou a prateleira inteira. Acha que é o que?
— Lei da vida gata, peguei é meu.
Ele não mudou nada mesmo.
— Mas qual o seu nome gatinha?
 Pra que você quer saber?
 Porque estou interessado. Agora diz.
 Digo se eu quiser. Mas diz você primeiro, qual o seu nome?
 Primeiro as damas.
 Você não é do tipo cortês.
 Me conhece pra dizer isso?
 Si...  droga, sai dessa.  sinceramente, tanto faz.
 Sou o Joaquin... er, Joaquin da Silva e você?
 Hey Justin, pegou?  um garoto o chamou.
 Joaquin?  eu ri.
 Justin só para os íntimos.  ele fez um sinal pro cara que foi embora.  e então, qual seu nome?
Idiota.
— Katherine. — menti.
— Lindo como a dona. Mas acho que combinaria mais se fosse Fernanda. — ele segurou meu pulso e chegou mais perto. — uma gangster no mesmo mercado que eu, uau.
Abaixei a cabeça, não se sinta vulnerável, não se sinta assim.
— Não vai dizer nada? Ah deixa, nem precisa... diz pra suas amiguinhas que agora tem outros no pedaço. — ele pegou a caixa de vodka e me entregou. — cortesia minha... nos vemos em breve.
Eu ia sair mas meu orgulho falou mais alto.
— Acha mesmo que tenho medo de você? Esta me ameaçando? Pois saiba que eu sei usar uma arma muito melhor que você ou que seus amigos. Marque presença pela cidade e vamos ver quem domina mais. Você não passa de um bandidinho de merda, que acha que manda, mas no fundo é um frouxo que tem medo da verdade... Otário, — peguei uma cerveja do carrinho dele e sai andando, com a cabeça erguida, e carregando a vitória em meus braços.
Ouvi uma gritaria e vi a Alana vermelha, quase agredindo a funcionário do caixa.
— Você é uma inútil mesmo, como assim inválido, passa de novo essa merda, sua imbecil.
— Alanaa. — a repreendi e ela me olhou.
— Ah nem vem Fernanda, essa moca aqui é uma imprestável.
— Mas o que houve?
— Senhora, eu passei o cartão e deu invá...
— Diz inválido e eu te mato. — alana gritou assustando o senhor atrás de nós. — O que foi hein, velho tarado, acha que eu não vi você olhando pra bunda da minha amiga, seu pedófilo.
— Licença, posso ver o cartão? — pedi para a moça do caixa, ela me entregou e eu puxei a alana no canto. — alana, esse cartão é o velho. Transferimos o dinheiro dele pro gold. Da a carteira.
Ela me entregou.
— Esse é o cartão. — mostrei.
— Saco, pera... err, EU NUNCA MAIS VENHO FAZER COMPRAS AQUI, SUA INÚTIL, ACABARAM DE PERDER UMA CLIENTE MUITO IMPORTANTE VIU.
— Senhora, você poderia vir comigo. — disse um segurança.
— Não, eu saio sozinha e com muito orgulho, esse mercado é cheio de rato.
Funcionou, pois todas as donas de casa ficaram assustadas, olhando as embalagens e imaginando a quantidade de vermes e bactérias que teriam os produtos. Grande maioria largou as compras e foram se retirando. Alana sorriu vitoriosa e sussurrou:
— Te espero em casa. — e saiu.
Pedi desculpa para a funcionário e ela terminou de passar as compras. Fiquei mais de duas horas aqui para largar as compras né. Entreguei o cartão certo e pedi que entregassem as compras em casa. Ao pagar virei as costas e dei de cara com o justin paquerando uma garota do peitão. Eu não sei o que achar, ele não se lembra de mim. Ele me olhou e sorriu. Sai andando, entrei no carro e fui pra casa.
Alana on*

2 comentários:

MulBerryShine disse...

Continua

Anônimo disse...

Continuuuuaaa tá muito bommm